Jovem que torturou a namorada por 4h é condenado a mais de 10 anos de cadeia

Por Da Redação em 28/09/2021 às 16:22:50

Jonathan Galbiatti Mira, 25, foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão por crimes de tortura, cárcere privado, posse ilegal e disparo de arma de fogo. Os crimes foram cometidos contra a ex-namorada, que foi agredida e torturada por 4 horas em Primavera do Leste (231 km ao Sul de Cuiabá).

O advogado da vítima, Fabiano Dallorca, explicou que a sentença foi proferida pelo juiz da 2º Vara Criminal de Primavera do Leste, Roger Augusto Bim Donega na sexta-feira (24). "Tanto o Ministério Público quanto a defesa acreditam que sentença é justa, que foi um acerto do Tribunal de Justiça", disse Dallorca.

Jonathan estava em prisão domiciliar, internado em uma clínica de reabilitação no Paraná. Fabiano ressaltou que, após a decisão judicial, ele teve o mandado de prisão preventiva cumprido pelas autoridades daquele estado e já está sob custódia da Polícia Civil. Com isso, a internação foi revogada.

"Ele alega que é viciado em cocaína, mas isso não foi comprovado durante o processo. Por isso, pedimos para revogar a prisão domiciliar. Ele está na cadeia de Cascavel (PR) e deve ser transferido para Primavera nos próximos 30 dias".

O advogado lembra que tanto o condenado quanto a vítima são de famílias tradicionais da cidade. A moça ainda se recupera das agressões vividas no relacionamento. "Ela faz tratamento psicológico, faz uso de medicamentos e ainda sofre com uma lesão no olho, causada na sessão de tortura", finalizou.

Sessão de tortura

Conforme relato da vítima em maio deste ano, depois de terminarem o relacionamento – em setembro de 2020 – os dois voltaram a conversar e se encontravam de vez em quando. Em um dos casos, ela acabou sendo vítima de espancamento.

A jovem era agredida com socos e tapas. O caso foi classificado como "sessão de tortura", já que além das agressões, ela era ameaçada, humilhada e ainda tinha sua privacidade violada pelo agressor, que lia mensagens em seu celular.

Vítima contou ainda que foi agredida por 4 horas seguidas e o agressor usou uma barra de ferro no crime. Assim que a polícia foi informada do caso, marcas de sangue foram encontradas pela casa onde o crime ocorreu.

Há ainda uma ameaça de morte contra o pai da menina. Jonathan acabou preso ao se apresentar na delegacia junto com advogados um mês após o crime vir à tona.

Fonte: GD

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