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Praça Popular

PM que levou cerveja na cara é acusado de agredir a ex-esposa


A Corregedoria Geral da Polícia Militar abriu uma investigação contra o policial M.S.M., que se envolveu na confusão com a jornalista Nildes de Souza na última terça-feira (12), na Praça Popular, em Cuiabá.

Na ocasião o militar denunciou a jornalista por desacato após ela jogar um copo de cerveja em seu rosto. No entanto, a apuração contra o policial começou após sua ex-esposa registrar um boletim de ocorrência acusando-o de violência doméstica e ameaça.

A mulher relatou à Patrulha da Maria da Pena que foi espancada e torturada psicologicamente horas depois do ex-marido se envolver na confusão filmada no bar Cerveja de Garrafa.

Ela contou que estava no estabelecimento com algumas amigas e parentes quando notou que o militar estava trabalhando fazendo rondas pela região do Bairro Popular.

Assim que foi vista pelo ex-marido, a mulher afirma que ele passou a mandar mensagens ameaçando-a caso não saísse do local para ir falar com ele.

A versão relatada pela ex-esposa do militar coincide com a feita por Nildes em seu depoimento à Polícia, em que a jornalista falou que seu desentendimento com o PM começou após a ex dele contar que estava sendo vítima de ameaças.

Ao tentar defender a mulher, Nildes acabou protagonizando toda a cena que viralizou nas redes sociais horas depois.

Ao perceber a confusão, a vítima conta que foi embora do local por medo e se escondeu na casa de seus pais. No entanto, foi seguida pelo policial após ele ter terminado de registrar o B.O. contra Nildes.

Agressão após confusão

Foi na residência que a vítima relata ter sofrido as agressões do ex-marido. Segundo ela, o militar ameaçou matar seus familiares e os filhos do casal caso ela se recusasse a sair para falar com ele.

Temendo as ameaças, ela foi até ele. Neste momento narrou que o PM agarrou pelo cabelo colocando-a no interior da casa e passou a lhe agredir fisicamente com socos, enforcamentos, além de apontar uma pistola na cabeça da vítima.

Naquela terça-feira (12), consta no BO, ela ficou três horas sendo mantida sob ameaças intensas de morte e tortura psicológica, sendo obrigada a telefonar para as testemunhas que confrontaram o policial na confusão do bar Cerveja de Garrafa.

Após o crime, o militar foi embora do endereço, porém tentou retornar no período da noite na residência e não foi atendido pela vítima.

Após o ocorrido, a mulher ainda esperou três dias para ir até a delegacia denunciar o militar por estar com medo das ameaças. Diante dos fatos, a equipe da Patrulha Maria da Penha encaminhou a vitima até o plantão da Delegacia de Defesa da Mulher para registro da denúncia.

A vítima ainda relatou que está com lesões aparentes na região lombar e sentindo dores no corpo e na garganta devido às agressões.

Após a denúncia, o caso também foi encaminhado para a Corregedoria, que instaurou um processo administrativo e nomeou um oficial superior para conduzir as investigações internas sobre o caso.

A Polícia Civil também apura a denúncia de ameaça e violência doméstica.

Mídia News

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