Juca do Guaraná convoca vereadores a lutar pela isenção da taxa de água dos templos religiosos

Por Dayane Senna Lima em 10/02/2022 às 18:50:44

"Esta questão da isenção da taxa das igrejas, precisa ser discutida não só com a bancada evangélica, mas com toda a Casa. A igreja faz um trabalho excepcional para todo o povo cuiabano de maneira geral", disse o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), durante a sessão ordinária desta quinta-feira (10.02).

O tema foi discutido pela primeira vez no parlamento em 1999, pelo então vereador pastor Osmário Daltro – autor do texto original da lei Nº 3.830 de 22 de Abril de 1999, onde ficou determinado no artigo 1º, que ficam isentos de pagamento do consumo de água fornecida pela Agência Municipal de Saneamento, os imóveis em que funcionam centros comunitários, clubes de mães, centros de convivência de idosos, creches, igrejas e locais de cultos religiosos e suas liturgias, em Cuiabá.

"Esses dias damos posse ao vereador bispo Aroldo, e tivemos presente o autor do projeto, o ex-vereador Osmário Daltro, que deixou um legado, uma marca registrada aqui na Câmara, inclusive quem ajudou a elaborar este projeto, hoje é o nosso assessor pastor Senna, que na época era assessor do pastor Osmário naquela ocasião", lembrou o presidente.

A isenção foi suspensa pela justiça alegando que a lei é inconstitucional. A concessionária Água Cuiabá vem comunicando que a cobrança volta a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2022.

Diante desta decisão, Juca do Guaraná Filho enfatizou a importância da isenção para os templos que fazem um grande trabalho filantrópico na Capital. "Nesta pandemia, as igrejas foram verdadeiros hospitais para o povo, ouvindo, distribuindo alimentos, trazendo a palavra amiga. Temos que mobilizar toda a Câmara, para que possamos corrigir esta injustiça que se pretende fazer com as igrejas", enfatizou.

O presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Mato Grosso (Comec-MT), pastor Fábio Senna em conversa com o site DS News informou que recebeu o comunicado da Concessionária com muita tristeza, mas que acredita que juntamente com a Câmara e a Prefeitura de Cuiabá irá reverter a situação. "É notório o trabalho que as igrejas e outros segmentos religiosos fazem em nossa capital, e esta taxa ser isenta seria o mínimo do reconhecimento, pois fazemos a obra com amor, usamos nossos templos para beneficiar a população, estamos passando ainda por um período crítico da saúde pública, e as igrejas são essenciais, o trabalho social desenvolvido é fora do comum. Eu fico muito feliz por receber o apoio do nosso presidente da Câmara, vereador Juca do Guaraná e dos demais vereadores, a união faz a força e tenho certeza que esta decisão será revertida", disse Senna.

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